6 de jun. de 2011

Diversidade musical: atrações para todos os gostos

Um lugar para jogar conversa fora com os amigos, aliviar o estresse do trabalho, descontrair e extravasar as emoções, saboreando os melhores petiscos e uma cervejinha gelada. Assim é o Rio Vermelho. E quando a noite é animada por boa música, para todos os gostos e estilos, a coisa fica ainda melhor. A diversidade sonora se torna cada vez mais um atrativo para os freqüentadores do bairro.


Samba
Lá não há limites de preferências. O som vai da tradicional MPB aos hits da música eletrônica. E a diversão não se resume ao fim de semana. Um bom exemplo disso é o Botequim São Jorge, localizado na Rua João Gomes, que apresenta de quarta a domingo uma programação com shows de samba e partido alto. As principais atrações são a banda Samba D’Ju, o Grupo Katulê, os cantores Titílio e Claudya Cos’tta, que levam no repertório sucessos do gênero musical brasileiro.

O local, que possui espaço com mesas e pista de dança, é ideal para quem tem samba no pé ou, ao menos, se rende à malemolência do ritmo suingado. Há quem aproveite o espaço para gastar a energia acumulada durante a semana. “Sempre que posso venho às sextas-feiras, depois do trabalho, para descontrair um pouco. Sambar é bom para isso”, disse Cleide Cunha, de 32 anos, que trabalha como secretária. Os shows no Botequim São Jorge começam a partir das 20 horas, de quarta a sábado, com couvert de R$ 18, e aos domingos tem samba com feijoada logo no início da tarde.

Choro
Outro estilo musical bem brasileiro que pode ser encontrado no Rio Vermelho é o chorinho. O lugar mais propício para se deleitar com o som instrumental é a varanda do Teatro do Sesi, onde funciona o Jequitibar Café. O lugar aprazível, de frente para o mar e sob a brisa marinha, combina perfeitamente com os solos de cavaquinhos e flautas do choro. A depender da noite, as apresentações podem começar às 20 ou 22 horas, com couvert que varia, geralmente, entre R$ 15 e R$ 20.

A varanda também abriga outros estilos musicais. Dão e Caravanablack, por exemplo, que fazem um som voltado para a black music, seguem com temporada de shows todos os sábados, às 22 horas, no Jequitibar Café. Ou, também, o forró regional da banda Volante do Sargento Bezerra, que faz algumas apresentações no local, sem dias definidos.



Pop/rock
Andando um pouco mais pelo bairro, outras opções vão surgindo. Para quem gosta de pop/rock e classic rock, uma opção é o 30 Segundos Bar, situado na Rua Ilhéus. Trata-se de um espaço pequeno, mas sofisticado, com varanda no térreo, sala com sofá, pista de dança e área vip no andar de cima, sempre com decoração temática relacionada à publicidade. Mas, é bom lembrar, o valor da entrada pode variar de R$ 10 a R$ 59,90, a depender do dia da semana.
Na terça-feira, quem comanda a noite é a banda Tercinho, que passeia pelo rock nacional dos anos 80 e 90. Na quinta, com o sistema open bar, sobe ao palco a banda Cavern Beatles, relembrando sucessos que marcaram a história da música na voz dos quatro garotos de Liverpool. Sexta é dia da traVoltA toca Rock, com repertório que passeia por clássicos do rock’n roll.

No sábado, a banda Contato Imediato fecha a semana de apresentações com o melhor do pop rock nacional. Apesar de o som predominante ser o rock, a casa não costuma receber plateias específicas do gênero, e sim um público jovem e diversificado.

Já quem procura um lugar com um clima mais alternativo, pode andar até a Praia da Paciência e se dirigir ao Boteco Ali do Lado. O bar, que costuma apresentar shows de rock e blues, é composto por uma varanda na parte externa e por mesas e pista na parte interna, além do mezanino, onde as bandas se apresentam. A entrada custa em média R$ 10.


Blues
Com um repertório de blues a banda Água Suja é uma das atrações que se apresentam na casa. O baixista e um dos fundadores do grupo, Jerry Marlon, que começou a tocar no Rio Vermelho desde o ano de 1994, destaca a possibilidade, que o público encontra no bairro, de ter acesso a um estilo musical que não é tão comum. “O Rio Vermelho é um lugar único. Enquanto outros bairros costumam ser dominados por um só estilo, aqui, que é um lugar diferenciado, tem espaço para estilos não tão comerciais”, comenta.

E quando a grana está curta e não dá para pagar o acesso a um dos shows no bairro, há pelo menos a possibilidade de se deparar com um dos artistas de rua que circulam pelo Rio Vermelho. Foi o que aconteceu com a estudante de pós-graduação Maíra Silva. “Lembro que uma vez estava no Largo da Dinha do acarajé e um homem estrangeiro, por conta própria, montou uma caixa de som e um teclado e começou a tocar umas músicas bem legais e diferentes”, conta com satisfação.

Independentemente de qual estilo, o importante é se divertir, como defende o estudante universitário João Daniel, freqüentador assíduo do bairro. “Não vou sempre ao mesmo lugar porque gosto de vários tipos de música. Por isso a primeira ideia é vir com os amigos para cá. Só então decidimos qual será a trilha sonora da noite”.

ONDE CURTIR UM SOM:

30 Segundos Bar
Onde: Rua Ilhéus, 21, Rio Vermelho
Estilo: Pop e Rock

Boteco Ali do Lado
Onde: Praia da Paciência, 299 – Rio Vermelho
Estilo: Rock e Blues

Botequim São Jorge
Onde: Rua João Gomes, Rio Vermelho
Estilo: Samba e Partido Alto

Onde: R. Fonte do Boi - 131 - Rio Vermelho
Estilo: MPB, Instrumental, Pop
Onde: Rua Osvaldo Cruz, 266, Rio Vermelho. Tel: 71/ 3334-7443
Estilo: Classic Rock

Farol do Rio Vermelho
Onde: Rua Odilon dos Santos, 224. Tel: 3334-0170
Estilo: Blues, Rock
Onde: Rua João Gomes nº43, Rio Vermelho
Estilo: Pop/Rock e MPB


Portela Café
Onde: Portela Café - Rua Itabuna, 304, Pq. Cruz Aguiar, Rio Vermelho
Estilo: Pop/Rock, Eletrônica

Onde: Rua da Paciência, 307, Rio Vermelho
Estilo: Eletrônica


Tatoo Music Bar
Onde: Rio Vermelho, em cima do bar Padaria
Estilo: Pop/Rock, Reggae


Zen - Dining & Music
Onde: Rua Conselheiro Pedro Luiz nº 311, Rio Vermelho
Estilo: Pop/Rock, Forró, Sertanejo.


Varanda do SESI
Onde: Jequitibar Café, Teatro do Sesi, Rio Vermelho
Estilo: Chorinho, MPB, Black Music

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