10 de jun. de 2011

De dia é borracharia, à noite vira uma pista de dança...

Ao amanhecer ainda há filas na entrada da borracharia. Foto: Filipe Brandão
Quem procura uma noitada longe dos padrões normais não pode deixar de conhecer a “Borracharia“. Imagine um espaço escuro, sem muito conforto e com poucos lugares para sentar. Falando assim parece um ambiente pouco concorrido. Mas é aí que está o charme.

Funk, reggae, rock e até forró

O estabelecimento, localizado no Rio Vermelho, conserta pneus furados durante os dias da semana. Já nas sextas e sábados, a partir da meia noite, se transforma numa balada. E bota agitação nisso! A casa recebe em média, a cada noite, cerca de 300 pessoas. O público é bastante variado. Alternativos, playboys, patricinhas e, quase sempre, artistas baianos e de fora, que curtem a discrição do lugar.

O estudante de jornalismo Diego Salviano é freqüentador assíduo. Vai lá quase todos os fins de semana e garante que é um dos últimos a deixar a festa. “Isso aqui realmente é muito bom. O ambiente, as pessoas que frequentam. É pra quem gosta de curtir um som diferente dos demais lugares da cidade”, conta o “borracheiro” de plantão, que costuma enfrentar as longas filas formadas na entrada.

Lá dentro, os Dj´s Rui Santana e Roger n´Roll mandam bem. No playlist tocam hits que vão da black music brasileira, com clássicos de Tim Maia, passando pelo reggae, rock, funk e até forró pé de serra. Esse é um dos fatores que fizeram com que a Borracharia virasse point entre jovens e adultos.

E tudo aconteceu por acaso. “Toda festa do dia 2 de fevereiro meu tio colocava um sonzinho, as pessoas entravam pra fazer xixi e foi aí que tudo começou. Hoje, a Borracha só vive cheia”, conta Raphael Lopes, gerente da casa. 

Quem tiver problemas com o pneu do carro no meio da noite, próximo a localidade, já tem uma opção: estaciona, curte a festa e conserta o veículo no dia seguinte com o borracheiro.

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